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História da escola PDF Imprimir e-mail
Alguns contributos para a história da escola...

 

Conversa a Mena...
Crónica de Rogélio Mena Gomes                     

O EDIFÍCIO DA CHAMADA “ESCOLA VELHA”    

Esteve a Escola Industrial e Comercial "João de Deus", de Silves, instalada, desde o ano lectivo de 1030/31 até ao ano lectivo de 1958/59, no edifício onde hoje se encontra a Junta de Freguesia e o polo da Biblioteca Gulbenkian, sito na Rua João de Deus contornando para a Rua Francisco Pablos.

O edifício tinha um grande cerca utilizada para o recreio dos alunos e a prática de algumas modalidades de desporto escolar. No lado que dava para a Rua Francisco Pablos situavam-se, em amplos pavilhões, as oficinas de Serralharia e de Electricidade e um ginásio destinado às aulas de ginástica. No lado oposto situava-se a oficina de carpintaria e ao fundo existia um muro que dava para a Rua Cruz da Palmeira (onde, entretanto, foram construídas edificações para habitação e comércio).

Na escadaria que sobe para o primeiro andar encontrava-se - e ainda se encontra - um medalhão com a efígie do poeta João de Deus, de autoria do meu pai, escultor João José Gomes, e a uma lápide assinalando a homenagem ao poeta-patrono da escola realizada, em 1930, por professores e alunos.

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ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL "JOÃO DE DEUS" - Nótulas para a sua história

Por Manuel José Mourinho e Rogélio Mena Gomes

A ESCOLA ELEMENTAR DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA "JOÃO DE DEUS" foi inaugurada em 5 de Outubro de 1920. Para a sua criação foi decisivo o esforço desenvolvido pela Câmara Municipal de Silves que reforçou o seu Orçamento dos indispensáveis meios financeiros e disponibilizou as instalações para o seu funcionamento. De entre os seus obreiros destaca-se o nome de Maurício Monteiro que aventou, em Lisboa, a ideia da sua criação e os de Samora Barros e de Henrique Martins que o secundaram no projecto. A ideia ganhou corpo através da acção política dos deputados municipais da cidade João Estevão Águas e Velhinho Correia que desenvolveram o processo oficial que levou à criação da Escola.

O REQUERIMENTO AO MINISTRO

Em 8 de Janeiro de 1917 foi aprovado pela Comissão Executiva da Câmara Municipal de Silves um requerimento (posteriormente entregue ao Ministro por uma representação encabeçada por Henrique Martins, acompanhado dos deputados municipais Dr. Adelino Furtado, Dr. João de Deus Ramos e Dr. António Portugal) propondo a criação da Escola. Desse requerimento há a salientar a referência de se destinar a servir a população de Silves e dos concelhos limítrofes de Lagoa, Albufeira, Portimão e Monchique (num total de cerca de 85 mil habitantes) cobrindo "toda uma zona central da região do Algarve sem a mínima instrução profissional" e a de que os cursos a leccionar seriam nos moldes "d'uma escola elementar de Comércio e Indústria, com três anos de curso (...) com aplicação especial aos lavores, carpinteria, marcenaria e serrelharia" atendendo "às tendências artísticas e industriaes manifestadas em vários produtos da região (...) e a tantas outras manifestações artísticas, comerciaes e industriaes que fastidioso seria enumerar.

O PATRONO

Desde logo foi proposto para patrono da Escola o nome do grande poeta JOÃO DE DEUS, natural de S. Bartolomeu de Messines, autor da célebre "Cartilha Maternal" e do livro de poesia "Campo de Flores".

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